Como introdução, gostaria de mostrar uma definição apresentada no site Brasil Profissões:
“Arquitetos têm como função projetar e organizar espaços internos e externos, segundo critérios de estética, conforto e funcionalidade. Quem segue esta profissão tem como objetivo ocupar os espaços disponíveis, levando em conta a disposição dos objetos, a incidência de luz e a ventilação. Faz projetos e coordena a construção ou a reforma de casas e edifícios residenciais ou comerciais, trabalhando ao lado de engenheiros. “
O Arquiteto tem sua rotina bem definida: Escolha de fornecedores, materiais e serviços que se adequarão com harmonia a seu projeto tanto funcionalmente como esteticamente.
O perfil do cliente é, normalmente, exigente e conhecedor das últimas tendências. Tem acesso à informação do que tem de mais moderno tanto aqui como no exterior. Algumas vezes conflita as opiniões do profissional baseado na sua experiência e sensibilidade. Assim, o Arquiteto administra as expectativas e necessidades dos clientes visando a oferta de um projeto funcional e eficaz que contempla diversos aspectos.
Já com essa rotina bem administrada, apesar das surpresas inerentes a função, o Arquiteto se vê diante de um pedido do cliente que talvez não estivesse preparado.:
“Gostaria de Automatizar minha casa”.
Esse pedido remete a uma série de considerações que muitas vezes é novidade para o profissional. Em um primeiro momento pensa em Câmeras de Segurança , Sistema de Alarmes ou, simplesmente, dimerizar as luzes da sala de estar. Faz consultas ao Engenheiro Elétrico que sempre o ajuda nas obras, ou aos próprios eletricistas que estão lançando os cabos e instalando os disjuntores. Estes, por sua vez tem vasta experiência em instalações elétricas mas desconhecem os detalhes desse novo benefício. Em alguns casos, o arquiteto, diante de um ambiente novo e desconhecido, sugere ao cliente desconsiderar essa hipótese. Manter a leitura tradicional do projeto: “Em time que está ganhando, não se mexe”.
Mas o que temos visto ultimamente é que o perfil de cliente que adquire uma casa ou apartamento de um padrão mais sofisticado com melhor acabamento também consome a última tecnologia e quer essa tecnologia embarcada no seu carro, no seu escritório e na sua residência. E isso está se tornando uma regra e ,ainda mais, uma imposição do cliente.
Assim, o arquiteto faz pesquisas mais apuradas sobre quem poderia ajudá-lo nessa demanda sem comprometer seu projeto e, consequentemente, sua relação com seus clientes e encontra o integrador.
Como o nome sugere, o integrador de Sistemas residenciais “integra” as diversas soluções que uma casa pode ter em comandos únicos permitindo praticidade, conforto e segurança. Esse profissional tem conhecimentos superficiais em diversos capítulos: Luminotécnico, Sistemas de Áudio, Vídeo, TI, Termorregulação, Segurança entre outros podendo ao mesmo tempo discutir tecnicamente com o especialista de cada área envolvido do projeto e integrar esses projetos dentro da necessidade do cliente incrementando valor ao projeto ofertado pelo Arquiteto.
A partir desse momento, o Arquiteto deixa de ser alguém que aguarda uma solicitação do cliente sobre esses benefícios e passa a ser um possível evangelizador. Ele mesmo pode propor soluções com essa abordagem e convencer o cliente a agregar em seu projeto os sistemas Automatizados.
JAN